Currículo inclusivo e ensino presencial: sai documento final do GT do Ensino Médio da UFRJ

Por Coryntho Baldez

Foto Fernando Frazão - Agência Brasil

Foram cinco meses de debate democrático com amplo e representativo leque de sujeitos sociais que atuam no campo da educação. O desfecho foi a produção de um documento com propostas e diretrizes para uma reforma do Ensino Médio que expresse, efetivamente, os anseios da sociedade brasileira.

Produzido pelo GT do Ensino Médio da UFRJ, criado em dois de maio deste ano para discutir uma política alternativa à lei 13.545/17, o texto defende uma educação pública crítica, engajada com o tempo presente e que impulsione as potencialidades do desenvolvimento humano.

Intitulado Revoga NEM! Que Ensino Médio Queremos?, o documento assinala, ainda, que um currículo com práticas educativas inclusivas é um dos princípios básicos mais relevantes para nortear qualquer proposta de reforma que se pretenda plural e democrática.

De acordo com o texto, a socialização de valores coletivos, por sua vez, exige uma escola exclusivamente presencial em todas as etapas e modalidades a fim de cultivar relações interpessoais pautadas no respeito às diferenças e na construção de princípios republicanos comuns.

Além de ativa participação do CFP, os encontros e seminários promovidos pelo GT do Ensino Médio da UFRJ contaram com a contribuição de inúmeros atores sociais: professores e estudantes do ensino básico, licenciandos, coordenadores e docentes de cursos de licenciatura, lideranças de entidades profissionais, movimentos sociais e associações científicas.

O documento será enviado a diversas instâncias da UFRJ, entidades da educação e órgãos da administração pública. Entre eles, as decanias de centros com licenciaturas, a Reitoria e a Vice-Reitoria, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e o Ministério da Educação (MEC).

Leia o documento completo .


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